15 Setembro 2011

publicado por naoseirirsocialmente às 17:48
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15 Setembro 2011

publicado por naoseirirsocialmente às 17:48
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27 Junho 2011
A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, em princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.

Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza. Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.
A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas. Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.










O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.
O incenso sacro egípcio, chamado "kyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.
Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).
Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.
Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas). Era um costume enraizado na vida diária do povo.
O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.
O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos. A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais.
O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.
Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais. 









No pensamento grego, os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscreção de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).
Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.
Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva. Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs". Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos.
Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV. Daí então sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.
As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".
O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.
O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular. Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.
Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
O uso do incenso na Índia é encontrado em todos os antigos registros daquele país, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.









São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.
A poesia indiana, é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses. O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da índia.



Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na índia pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.
Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado nos perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.
Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.








O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas. Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.
Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.

Esse texto foi extraído da obra "A GUIDE TO THE PRACTICAL USE OF INCENSE" (Sally E. Jsnasen),
publicado pela Triad Library and Publishing Company.

Nos dias atuais o perfume  se tornou símbolo de status, várias celebridades colocaram seus nomes em diversas marcas de perfume.



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27 Junho 2011
A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, em princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.

Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza. Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.
A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas. Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.










O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.
O incenso sacro egípcio, chamado "kyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.
Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).
Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.
Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas). Era um costume enraizado na vida diária do povo.
O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.
O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos. A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais.
O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.
Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais. 









No pensamento grego, os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscreção de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).
Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.
Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva. Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs". Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos.
Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV. Daí então sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.
As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".
O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.
O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular. Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.
Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
O uso do incenso na Índia é encontrado em todos os antigos registros daquele país, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.









São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.
A poesia indiana, é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses. O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da índia.



Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na índia pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.
Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado nos perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.
Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.








O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas. Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.
Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.

Esse texto foi extraído da obra "A GUIDE TO THE PRACTICAL USE OF INCENSE" (Sally E. Jsnasen),
publicado pela Triad Library and Publishing Company.

Nos dias atuais o perfume  se tornou símbolo de status, várias celebridades colocaram seus nomes em diversas marcas de perfume.



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27 Junho 2011
A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, em princípio, exalado por resinas queimadas no incenso.

Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza. Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.
A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas. Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.










O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.
O incenso sacro egípcio, chamado "kyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.
Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).
Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada.
Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas). Era um costume enraizado na vida diária do povo.
O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares.
O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.
Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos. A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais.
O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.
Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais. 









No pensamento grego, os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscreção de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).
Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.
Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva. Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs". Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos.
Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV. Daí então sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos.
As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".
O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais.
O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular. Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente.
Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.
O uso do incenso na Índia é encontrado em todos os antigos registros daquele país, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção.









São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro.
A poesia indiana, é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses. O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da índia.



Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na índia pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.
Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado nos perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.
Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.








O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas. Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.
Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.

Esse texto foi extraído da obra "A GUIDE TO THE PRACTICAL USE OF INCENSE" (Sally E. Jsnasen),
publicado pela Triad Library and Publishing Company.

Nos dias atuais o perfume  se tornou símbolo de status, várias celebridades colocaram seus nomes em diversas marcas de perfume.



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27 Junho 2011


A Campanha do Chanel n°5 traz Nicole Kidman na propaganda 

Perfume tem prazo de validade? A legislação brasileira estabelece que sua validade seja de três anos. "É bom lembrar que esse prazo começa a ser contado após o envasamento", diz Simone Shitrit, editora do blog +Q Perfume e diretora do Centro de Difusão do Conhecimento do Perfume. "Fragrâncias com mais de 100 anos já foram encontradas com suas estruturas moleculares intactas. Quanto melhor você cuidar da sua, mais tempo ela vai durar".
.
Quais as orientações para que dure mais? O melhor lugar para estocá-lo é dentro do armário ou closet. Lá ele fica protegido da luz e das variações de temperatura. "Também é recomendável manter a fragrância dentro da embalagem em que foi comprada, para prevenir a evaporação", diz Barbara Kern, vice-presidente de marketing da RR Perfumes e Cosméticos, O banheiro não é um bom lugar porque a umidade altera o cheiro e a durabilidade.
.
Como saber se ele estragou? O cheiro e a cor se alteram.
.
O que são notas olfativas? Elas funcionam como uma divisão das essências que compõe a fragrância. As notas de cabeça, por exemplo, são a primeira impressão que se tem do perfume. Como as moléculas são menores, em menos de três minutos elas evaporam. As de coração são o verdadeiro cheiro da fragrância. Elas se mantém na pele de cinco a oito horas. Já as notas de fundo são as que dão corpo. Como são feitas de moléculas mais pesadas, são as últimas a sumirem e chegam a durar 24 horas.
.
Onde o perfume deve ser aplicado? Em locais onde a circulação sanguínea é maior. Ou seja, na nuca, atrás da orelha ou joelhos, pulsos, pescoço, dobra do braço. "Lembre-se de nunca esfregar a fragrância na pele, porque, dessa forma, você estará produzindo calor e o produto começará a evaporar mais rápido", orienta Simone.
.
Qual a diferença entre body splash, eau de cologne, eau de toilette e eau de parfum? As fragrâncias possuem concentrações muito altas de componentes voláteis, por isso são diluídas em solventes", explica Simone. "A diluição das fragrâncias nas bases solventes é o que define o tipo de produto". As águas frescas e splashes tem uma concentração baixa de fragrância (cerca de 3%), por isso são leves e evaporam rápido. Chamamos de eau de cologne, ou colônias, produtos com concentração de até 5%. Eau de parfum tem concentração de 15 a 18% e, apesar de ser mais caro, uma menor quantidade produz o resultado desejado. Eau de toilette é uma versão mais leve da eau de parfum, com concentração de 10%.
.
Qual a melhor opção de fragrância para quem sofre com dores de cabeça? Os produtos sem alcóol em sua composição, leves e refrescantes. As fragrâncias de verão, colônias splashes e águas de colônia são ideais para esses casos. Fuja das muito adocicadas, amadeiradas e dos florais intensos. Outra dica é evitar aplicar o perfume no triângulo que se forma da ponta do nariz e vai até as extremidades dos ombros. Quando usado nessa região, ele penetra no nariz com mais intensidade.
Fonte: Revista Marie Claire
chick-list.blogspot.com
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publicado por naoseirirsocialmente às 18:54
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27 Junho 2011


A Campanha do Chanel n°5 traz Nicole Kidman na propaganda 

Perfume tem prazo de validade? A legislação brasileira estabelece que sua validade seja de três anos. "É bom lembrar que esse prazo começa a ser contado após o envasamento", diz Simone Shitrit, editora do blog +Q Perfume e diretora do Centro de Difusão do Conhecimento do Perfume. "Fragrâncias com mais de 100 anos já foram encontradas com suas estruturas moleculares intactas. Quanto melhor você cuidar da sua, mais tempo ela vai durar".
.
Quais as orientações para que dure mais? O melhor lugar para estocá-lo é dentro do armário ou closet. Lá ele fica protegido da luz e das variações de temperatura. "Também é recomendável manter a fragrância dentro da embalagem em que foi comprada, para prevenir a evaporação", diz Barbara Kern, vice-presidente de marketing da RR Perfumes e Cosméticos, O banheiro não é um bom lugar porque a umidade altera o cheiro e a durabilidade.
.
Como saber se ele estragou? O cheiro e a cor se alteram.
.
O que são notas olfativas? Elas funcionam como uma divisão das essências que compõe a fragrância. As notas de cabeça, por exemplo, são a primeira impressão que se tem do perfume. Como as moléculas são menores, em menos de três minutos elas evaporam. As de coração são o verdadeiro cheiro da fragrância. Elas se mantém na pele de cinco a oito horas. Já as notas de fundo são as que dão corpo. Como são feitas de moléculas mais pesadas, são as últimas a sumirem e chegam a durar 24 horas.
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Onde o perfume deve ser aplicado? Em locais onde a circulação sanguínea é maior. Ou seja, na nuca, atrás da orelha ou joelhos, pulsos, pescoço, dobra do braço. "Lembre-se de nunca esfregar a fragrância na pele, porque, dessa forma, você estará produzindo calor e o produto começará a evaporar mais rápido", orienta Simone.
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Qual a diferença entre body splash, eau de cologne, eau de toilette e eau de parfum? As fragrâncias possuem concentrações muito altas de componentes voláteis, por isso são diluídas em solventes", explica Simone. "A diluição das fragrâncias nas bases solventes é o que define o tipo de produto". As águas frescas e splashes tem uma concentração baixa de fragrância (cerca de 3%), por isso são leves e evaporam rápido. Chamamos de eau de cologne, ou colônias, produtos com concentração de até 5%. Eau de parfum tem concentração de 15 a 18% e, apesar de ser mais caro, uma menor quantidade produz o resultado desejado. Eau de toilette é uma versão mais leve da eau de parfum, com concentração de 10%.
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Qual a melhor opção de fragrância para quem sofre com dores de cabeça? Os produtos sem alcóol em sua composição, leves e refrescantes. As fragrâncias de verão, colônias splashes e águas de colônia são ideais para esses casos. Fuja das muito adocicadas, amadeiradas e dos florais intensos. Outra dica é evitar aplicar o perfume no triângulo que se forma da ponta do nariz e vai até as extremidades dos ombros. Quando usado nessa região, ele penetra no nariz com mais intensidade.
Fonte: Revista Marie Claire
chick-list.blogspot.com
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A Campanha do Chanel n°5 traz Nicole Kidman na propaganda 

Perfume tem prazo de validade? A legislação brasileira estabelece que sua validade seja de três anos. "É bom lembrar que esse prazo começa a ser contado após o envasamento", diz Simone Shitrit, editora do blog +Q Perfume e diretora do Centro de Difusão do Conhecimento do Perfume. "Fragrâncias com mais de 100 anos já foram encontradas com suas estruturas moleculares intactas. Quanto melhor você cuidar da sua, mais tempo ela vai durar".
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Quais as orientações para que dure mais? O melhor lugar para estocá-lo é dentro do armário ou closet. Lá ele fica protegido da luz e das variações de temperatura. "Também é recomendável manter a fragrância dentro da embalagem em que foi comprada, para prevenir a evaporação", diz Barbara Kern, vice-presidente de marketing da RR Perfumes e Cosméticos, O banheiro não é um bom lugar porque a umidade altera o cheiro e a durabilidade.
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Como saber se ele estragou? O cheiro e a cor se alteram.
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O que são notas olfativas? Elas funcionam como uma divisão das essências que compõe a fragrância. As notas de cabeça, por exemplo, são a primeira impressão que se tem do perfume. Como as moléculas são menores, em menos de três minutos elas evaporam. As de coração são o verdadeiro cheiro da fragrância. Elas se mantém na pele de cinco a oito horas. Já as notas de fundo são as que dão corpo. Como são feitas de moléculas mais pesadas, são as últimas a sumirem e chegam a durar 24 horas.
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Onde o perfume deve ser aplicado? Em locais onde a circulação sanguínea é maior. Ou seja, na nuca, atrás da orelha ou joelhos, pulsos, pescoço, dobra do braço. "Lembre-se de nunca esfregar a fragrância na pele, porque, dessa forma, você estará produzindo calor e o produto começará a evaporar mais rápido", orienta Simone.
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Qual a diferença entre body splash, eau de cologne, eau de toilette e eau de parfum? As fragrâncias possuem concentrações muito altas de componentes voláteis, por isso são diluídas em solventes", explica Simone. "A diluição das fragrâncias nas bases solventes é o que define o tipo de produto". As águas frescas e splashes tem uma concentração baixa de fragrância (cerca de 3%), por isso são leves e evaporam rápido. Chamamos de eau de cologne, ou colônias, produtos com concentração de até 5%. Eau de parfum tem concentração de 15 a 18% e, apesar de ser mais caro, uma menor quantidade produz o resultado desejado. Eau de toilette é uma versão mais leve da eau de parfum, com concentração de 10%.
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Qual a melhor opção de fragrância para quem sofre com dores de cabeça? Os produtos sem alcóol em sua composição, leves e refrescantes. As fragrâncias de verão, colônias splashes e águas de colônia são ideais para esses casos. Fuja das muito adocicadas, amadeiradas e dos florais intensos. Outra dica é evitar aplicar o perfume no triângulo que se forma da ponta do nariz e vai até as extremidades dos ombros. Quando usado nessa região, ele penetra no nariz com mais intensidade.
Fonte: Revista Marie Claire
chick-list.blogspot.com
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publicado por naoseirirsocialmente às 18:54
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15 Julho 2010
Os perfumes se dividem em seis grandes grupos, estes determinam a característica mais marcante do perfume, eis os grupos: florais, cítricos, amadeirados, frutais, orientais e modernos.



Marion Cotillard em Lady Dior


Para elas, eram produzidas fragrâncias predominantemente florais e, para eles, as cítricas e amadeiradas. Com o tempo, a ala masculina foi se permitindo blends suaves e adocicados. Ao mesmo tempo, observou-se que boa parte da venda de perfumes masculinos era consumida por mulheres.
Se mesmo assim ficar com dúvidas quanto à escolha do seu perfume você poderá seguir a seguinte orientação, para não errar na escolha: como vivemos num país tropical o dia-a-dia pede uma essência mais leve como as colônias à base de ervas aromáticas ou cítricas. Perfumes mais fortes podem ser usados à noite. Se a temperatura baixar abuse dos amadeirados, adocicados e orientais com especiarias.


Quando for se expor ao sol evite usar perfumes, pois se trata de produto químico que poderá provocar manchas na pele.

Matthew McConaughey em Dolce & Gabbana


Pela manhã não abuse na quantidade borrifada de perfume, pois neste período do dia o olfato está mais apurado e o aroma poderá parecer mais forte ainda.
Fonte: Revista Isto É e google
publicado por naoseirirsocialmente às 16:32
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15 Julho 2010
Os perfumes se dividem em seis grandes grupos, estes determinam a característica mais marcante do perfume, eis os grupos: florais, cítricos, amadeirados, frutais, orientais e modernos.



Marion Cotillard em Lady Dior


Para elas, eram produzidas fragrâncias predominantemente florais e, para eles, as cítricas e amadeiradas. Com o tempo, a ala masculina foi se permitindo blends suaves e adocicados. Ao mesmo tempo, observou-se que boa parte da venda de perfumes masculinos era consumida por mulheres.
Se mesmo assim ficar com dúvidas quanto à escolha do seu perfume você poderá seguir a seguinte orientação, para não errar na escolha: como vivemos num país tropical o dia-a-dia pede uma essência mais leve como as colônias à base de ervas aromáticas ou cítricas. Perfumes mais fortes podem ser usados à noite. Se a temperatura baixar abuse dos amadeirados, adocicados e orientais com especiarias.


Quando for se expor ao sol evite usar perfumes, pois se trata de produto químico que poderá provocar manchas na pele.

Matthew McConaughey em Dolce & Gabbana


Pela manhã não abuse na quantidade borrifada de perfume, pois neste período do dia o olfato está mais apurado e o aroma poderá parecer mais forte ainda.
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